PROG ROCK VINTAGE
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[RESENHA] NITRI - SESC PALLADIUM - BH - 1 DE MAIO DE 2016
Posted: 03 May 2016 06:05 AM PDT
http://www.progrockvintage.com/2016/05/resenha-unitri-sesc-palladium-bh-1-de.html
ARTE: MARCELO ARAÚJO
Belo Horizonte recebeu ontem com muito apreço os cariocas da banda Únitri
para uma breve e corrida apresentação no palco do grande teatro do Sesc
Palladium.
Tinha tudo para ser um perfeito show mas por alguns percalços da produção
do Marillion, ficamos com a nítida sensação de ter sido uma apresentação
corrida e um pouco frustrante tanto para a banda quanto para o público
presente.
Chegando ao ponto de uma pessoa da equipe de produção pedir para que
encerrassem a apresentação no meio da execução da última música.
Achei essa uma atitude um tanto desrespeitosa para com os profissionais que
ali estavam.
Essa não foi a primeira e nem será a última vez que isso acontece por aqui.
Algumas situações como essa já ocorreram outras vezes, envolvendo abertura
de shows internacionais em grandes teatros de BH. Por essa e outras razões,
valorizo ainda mais o progressivo nacional. O pessoal se desdobra pra abrir
um show de renome internacional, gasta dinheiro do próprio bolso, carrega
equipamento nas costas pra chegar no lugar e ficar a mercê dos caprichos de
produtores que sequer respeitam os profissionais que também fazem música de
muita qualidade.
Acompanhei um pouco a divulgação desse show por aqui e pude notar o quão
empolgados e lisonjeados estavam os integrantes da banda por terem a
oportunidade de tocar para o público de BH que admira, respeita e comparece
aos shows de Rock Progressivo. Apesar de ter sido breve, foi uma
apresentação a qual me agradou demais.
Repentinamente e sem qualquer aviso, a banda entra no palco já entoando os
primeiros e fortes acordes das duas últimas suites, "Luna" e "Zênite" que
compõem a faixa "Trísceles" do primeiro e único disco lançado.
Escolheram a música perfeita para abrir o show, instrumental impecável com
belos solos de guitarra executados pelo talentoso guitarrista Andre Zichtl.
Destaco também o baixista Rômulo Lima que além de conduzir o instrumento
com uma pegada bastante peculiar ás complexas passagens progressivas,
também possuía aos seus pés um bass pedal da série PK da Roland que chiava
imponente por toda a acústica do teatro.
Em certos momentos, a letra de "Zênite" me remetia a uma certa influência
ao Sagrado Coração da Terra, com suas referências á natureza e paz
interior. Letra e música lindas por sinal.
A segunda faixa, Canção, abre o disco Minas, Cantos e Quintais,
porém contamos com um novo membro nos vocais, o que deu um gás a mais para
esse belo projeto que o Únitri vem fazendo. Marcus Larbos possui uma
presença de palco muito marcante,trazendo consigo um vocal impecável. Não
poderia haver substituo melhor ao que foi a passagem do também competente
Danilo Ferreira pela banda.
Fechando a apresentação tivemos, em primeira mão, a execução da faixa
inédita, "Each Minute" que fará parte do próximo álbum que já está sendo
produzido. Faixa esta que, demonstra que o Únitri é uma banda completa,
impressionando pelo entrosamento e técnica impecáveis entre seus
componentes. O tecladista Dilson Nascimento deu um show a parte com solos
poderosos de sintetizadores acompanhado sempre pelo competente baterista,
Michell Melo que demonstrou muita intimidade e técnica ao conduzir a banda
nesse lindo espetáculo que, certamente ficará marcado na lembrança de
muitos dos presentes na noite passada.
Fica aqui o meu agradecimento ao Únitri com a esperança de um breve retorno
aos palcos de Belo Horizonte, em uma produção que esteja a altura do que a
banda pode realmente nos apresentar. Fico na esperança de que na próxima
vez venham com o disco novo já lançado.
Em breve, fotos e vídeos do show serão publicadas nessa resenha.
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[RESENHA] NITRI - SESC PALLADIUM - BH - 1 DE MAIO DE 2016
Posted: 03 May 2016 06:05 AM PDT
http://www.progrockvintage.com/2016/05/resenha-unitri-sesc-palladium-bh-1-de.html
ARTE: MARCELO ARAÚJO
Belo Horizonte recebeu ontem com muito apreço os cariocas da banda Únitri
para uma breve e corrida apresentação no palco do grande teatro do Sesc
Palladium.
Tinha tudo para ser um perfeito show mas por alguns percalços da produção
do Marillion, ficamos com a nítida sensação de ter sido uma apresentação
corrida e um pouco frustrante tanto para a banda quanto para o público
presente.
Chegando ao ponto de uma pessoa da equipe de produção pedir para que
encerrassem a apresentação no meio da execução da última música.
Achei essa uma atitude um tanto desrespeitosa para com os profissionais que
ali estavam.
Essa não foi a primeira e nem será a última vez que isso acontece por aqui.
Algumas situações como essa já ocorreram outras vezes, envolvendo abertura
de shows internacionais em grandes teatros de BH. Por essa e outras razões,
valorizo ainda mais o progressivo nacional. O pessoal se desdobra pra abrir
um show de renome internacional, gasta dinheiro do próprio bolso, carrega
equipamento nas costas pra chegar no lugar e ficar a mercê dos caprichos de
produtores que sequer respeitam os profissionais que também fazem música de
muita qualidade.
Acompanhei um pouco a divulgação desse show por aqui e pude notar o quão
empolgados e lisonjeados estavam os integrantes da banda por terem a
oportunidade de tocar para o público de BH que admira, respeita e comparece
aos shows de Rock Progressivo. Apesar de ter sido breve, foi uma
apresentação a qual me agradou demais.
Repentinamente e sem qualquer aviso, a banda entra no palco já entoando os
primeiros e fortes acordes das duas últimas suites, "Luna" e "Zênite" que
compõem a faixa "Trísceles" do primeiro e único disco lançado.
Escolheram a música perfeita para abrir o show, instrumental impecável com
belos solos de guitarra executados pelo talentoso guitarrista Andre Zichtl.
Destaco também o baixista Rômulo Lima que além de conduzir o instrumento
com uma pegada bastante peculiar ás complexas passagens progressivas,
também possuía aos seus pés um bass pedal da série PK da Roland que chiava
imponente por toda a acústica do teatro.
Em certos momentos, a letra de "Zênite" me remetia a uma certa influência
ao Sagrado Coração da Terra, com suas referências á natureza e paz
interior. Letra e música lindas por sinal.
A segunda faixa, Canção, abre o disco Minas, Cantos e Quintais,
porém contamos com um novo membro nos vocais, o que deu um gás a mais para
esse belo projeto que o Únitri vem fazendo. Marcus Larbos possui uma
presença de palco muito marcante,trazendo consigo um vocal impecável. Não
poderia haver substituo melhor ao que foi a passagem do também competente
Danilo Ferreira pela banda.
Fechando a apresentação tivemos, em primeira mão, a execução da faixa
inédita, "Each Minute" que fará parte do próximo álbum que já está sendo
produzido. Faixa esta que, demonstra que o Únitri é uma banda completa,
impressionando pelo entrosamento e técnica impecáveis entre seus
componentes. O tecladista Dilson Nascimento deu um show a parte com solos
poderosos de sintetizadores acompanhado sempre pelo competente baterista,
Michell Melo que demonstrou muita intimidade e técnica ao conduzir a banda
nesse lindo espetáculo que, certamente ficará marcado na lembrança de
muitos dos presentes na noite passada.
Fica aqui o meu agradecimento ao Únitri com a esperança de um breve retorno
aos palcos de Belo Horizonte, em uma produção que esteja a altura do que a
banda pode realmente nos apresentar. Fico na esperança de que na próxima
vez venham com o disco novo já lançado.
Em breve, fotos e vídeos do show serão publicadas nessa resenha.